admklarisclinc

ORIENTAÇÕES PARA A PRIMEIRA CONSULTA OFTALMOLÓGICA – É REALMENTE NECESSÁRIO DILATAR AS PUPILAS? Antes de mais nada, é necessário compreender as diferenças do exame oftalmológico na infância e na vida adulta. O oftalmologista que atende crianças faz um exame objetivo que independe completamente das informações do paciente (criança ou bebê), assim sendo, não utilizaremos das técnicas convencionais tais como “melhor esse ou melhor aquele”? Tal avaliação objetiva envolve um cálculo matemático feito através de um exame chamado RETINOSCOPIA, e é imprescindível que esta seja realizada sob a dilatação das pupilas com colírios; pois somente assim conseguiremos achar o grau real do paciente. Com intuito que você – mamãe – se prepare para este momento, a Klaris Clínica Oftalmológica deixa aqui algumas orientações: 1) Venha com algum lanche, mamadeira ou brinquedo que possam servir de barganha para sua criança; se o menor mamar no peito, reserve-o para ajudar no exame. 2) Entenda que a dilatação demora um tempo médio de 30 a 40 minutos, assim sendo, não espere sair da clínica rápido; 3) Se sua criança estiver prostrada ou com febre, deixaremos o procedimento para uma nova ocasião; 4) Se sua criança possui lentes com proteção UV, estas serão bem vindos na saída da consulta, pois o incômodo com a luz é importante (especialmente em crianças com íris clara); 5) Saiba que seu bebê tem direito à atestado médico do dia por ter realizado a dilatação, mas ele não é proibido de ir à escola; 6) As pupilas poderão permanecer dilatadas por uma média de até 6 horas, e é natural que a criança tenha, além da fotofobia, sono e rubor facial. Estamos te aguardando para fazer um exame oftalmológico completo da primeira infância.

Chamamos de ambliopia a condição em que um olho anatomicamente “saudável” não consegue enxergar bem por falta de estímulo adequado na primeira infância.  Esta situação ocorre em olhos que consideramos “sensorialmente maduros”, isto é, de adultos ou crianças acima dos 7 anos de idade, em decorrência de alguma privação durante o período de desenvolvimento visual. Existem condições em que tais estímulos chegam ao cérebro de maneira assimétrica, fazendo com que um dos olhos receba informações privilegiadas para o seu desenvolvimento, ao passo que o outro acaba se tornando “preguiçoso” pois recebe informações ou imagens menos nítidas ou borradas.  As situações que levam ao processamento desigual das informações que chegam ao nosso cérebro são, basicamente, três: 1) ESTRABISMO2) ANISOMETROPIAS/ ALTAS AMETROPIAS3) OPACIDADES DE MEIOS/ PRIVAÇÕES O tratamento da ambliopia, envolve tornar essa “captação assimétrica de informações e imagens” em um ato menos desigual para os olhos da criança. Isso envolve uso de óculos, oclusões/tampões nos olhos de preferência ou ainda a eliminação das causas de privação.  É sempre válido lembrar que a ambliopia é prevenível e tratável desde que abordada durante o período crítico de desenvolvimento visual (até os 7 anos de idade), ou seja, quando descoberta cedo, há uma janela de oportunidade para que ela não se torne uma condição irreversível.

Corresponde ao desalinhamento entre os olhos. Trata-se de condição que compromete não apenas a cosmética, mas também a funcionalidade de adultos e crianças, e que NÃO corresponde à normalidade. Pode se apresentar de forma convergente (“desvio para dentro”) ou divergente (“desvio para fora”), ser de caráter intermitente ou constante e ter ou não associação com diplopia (visão dupla). O tratamento definitivo é cirúrgico. Cirurgia De Estrabismo Antes de mais nada, é preciso compreender que esta cirurgia deve ser considerada como RECONSTRUTIVA/REPARADORA, uma vez que tem por objetivo a eliminação de um defeito físico ou anormalidade.  Muito se engana quem considera tal procedimento COSMÉTICO, uma vez que o termo em questão se refere a modificar uma estrutura normal. O ato cirúrgico em si consiste em fortalecer ou enfraquecer a musculatura ocular, através de uma abordagem cirúrgica tradicional realizada de forma aberta, a olho nu (sem necessidade de microscópio cirúrgico) e com fios de sutura. Para sua realização são necessários exames pré operatórios como coleta de sangue, raio x de tórax e eventualmente eletrocardiograma. Tal procedimento pode ser realizado com anestesia local (bloqueio) e sedação em adultos, e anestesia geral em crianças. Onde operamos? Nós da Clínica Klaris, teremos o prazer em te receber para tirar suas dúvidas em relação ao assunto.

Corresponde ao tipo de grau em que há dificuldade de se enxergar com nitidez para pontos distantes. É o erro refracional menos esperado na faixa etária pediátrica, embora venha se tornando mais prevalente pelo estilo de vida que estamos assumindo (uso excessivo de telas e visão de perto). Diante da sua existência, podem ser necessários tratamentos que controlem sua progressão, uma vez que os olhos infantis tendem a se alongar e crescer ao longo do tempo, piorando a miopia de forma progressiva. TRATAMENTO DA MIOPIA PROGRESSIVA EM CRIANÇAS: Atualmente, sabemos que é possível controlar o alongamento dos olhos dos pequenos com medidas ambientais (controle de exposição a eletrônicos), mas também com medidas intervencionista que incluem uso de colírios especiais (atropina milesimal), lentes de óculos (chamadas de lentes de defocus periférico), ou ainda lentes de contato. Além disso é de suma importância controlar de forma seriada o alongamento ocular com exames que aferem e medida do globo, tal como a biometria.